As minhas palavras
Já disse água, azul, fogo e pedra
Depois disse seiva, pássaro e lua
Estas palavras são o meu alimento
e a minha memória.
É com elas que vivo, que moro e que brinco
O que sou é isto: um duende-poeta, um gnomo-cantor
que sabe tudo e o nada da vida das coisas
e se afunda nelas até perceber
o que são, o que querem e o que sofrem